top of page

Resultados de busca

50 resultados encontrados com uma busca vazia

  • A importância da valorização do SUS

    TEXTO I O Brasil tem várias barreiras a romper para ampliar o acesso da população à saúde de qualidade, mas é preciso reconhecer os avanços alcançados desde a implantação do Sistema Único de Saúde, o SUS, em 1988. “Certos direitos, como o acesso a serviços de saúde e à educação, compõem os elementos que criam uma civilização”, afirma o médico Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e referência na área. Ele defendeu a necessidade de fortalecer o SUS e de ampliar a integração entre os sistemas público e privado ao falar sobre a importância do sistema de saúde no Brasil. “Ainda estamos longe de cumprir os princípios da universalidade, da integralidade e da igualdade, que são as bases do SUS, mas caminhamos muito em pontos importantes”, afirma. Ele destaca, por exemplo, o fato de 95% dos transplantes realizados no país serem feitos pelo SUS e de 100% dos pacientes brasileiros com hemofilia receberem medicação gratuita. O sistema de vacinação brasileiro distribui todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Somos um dos únicos países no mundo que distribui essa quantidade de vacinas.” Por outro lado, ele aponta a necessidade de repensar o atual modelo de assistência. “Nosso modelo de atenção à saúde é do tempo em que as pessoas morriam de doenças infectocontagiosas: o paciente era tratado e tinha alta. Hoje, 35% das mortes no Brasil são causadas por doenças cardiovasculares e metabólicas, como diabetes, e 20%, por câncer. São doenças para as quais não existe alta.” Por isso, diz, é fundamental que o país invista em atenção primária à saúde. Fonte: O SUS é um avanço e precisamos fortalecê-lo | Estúdio Folha TEXTO 2 “Neste momento em que o coronavírus avança no Brasil ganha importância a defesa do SUS. Mas todo mundo necessita do SUS o tempo inteiro e as pessoas não sabem. A prevenção da dengue, a análise da qualidade da água que a gente toma. Mesmo quem tem plano de saúde precisa do SUS. Agora nesses momentos de crise, em que o sistema público é convocado a dar a resposta, aí que fica claro para todo mundo que ‘ainda bem que a gente tem o SUS’ e não estamos na situação de países como os Estados Unidos” – fala de Hélcio Marcelino, vice-presidente do SindSaúde-SP. [Leia o texto completo] Fonte: Avanço do coronavírus expõe urgência de valorização do SUS | RedeBrasilAtual TEXTO III Uma das formas de se fortalecer o sistema é por meio da racionalização do acesso aos serviços de saúde, com reorganização da assistência hospitalar. Ampliar e qualificar a atenção primária, tendo programas de saúde da família funcionando como norteadores de todo o sistema, e equipes multidisciplinares atuando na ponta do atendimento. A integração dos sistemas de informação com a saúde também é fundamental. Soluções como a telemedicina podem ajudar a desafogar o atendimento em clínicas e ambulatórios, além de racionalizar recursos. A medida ainda ajudaria a melhorar o atendimento de urgência das unidades de saúde, diminuindo o tempo de espera em função da redução da lotação. Criar incentivos à fixação de profissionais em locais de difícil provimento garantiria equipes perenes. O cuidado e a valorização para com os profissionais do sistema respondem por outro flanco de fortalecimento do SUS. É preciso um olhar abrangente, criando condições materiais, econômicas, sociais e psicológicas para que possam desempenhar o seu trabalho. Estímulos financeiros como atualização e correção anual da tabela de remuneração do SUS, como requisito fundamental para sua viabilidade, além de financiamento de pesquisas, atenção psicossocial, descontos ou mesmo isenção de pagamentos em serviços públicos podem ajudar nesse quesito. A infraestrutura hospitalar merece especial atenção. Afinal, mesmo valorizados, é impossível para os profissionais de saúde trabalharem sem os insumos mínimos para o atendimento médico. Daí a importância do estabelecimento de critérios técnicos para distribuição de equipamentos e fármacos, tendo como um dos resultados a melhor distribuição dos recursos e meios disponíveis para diagnóstico e tratamento de enfermidades em todas as regiões brasileiras. Por fim, mas não menos importante, expansão do financiamento do SUS. Criar uma alíquota para uso dos recursos disponíveis nos diferentes fundos públicos pode ser uma solução. A melhor utilização dos recursos provenientes das loterias seria outra, sem falar em doações de pessoas físicas e jurídicas, com abatimento no imposto de renda. Ademais, a pandemia do novo coronavírus trouxe a oportunidade de fazermos os investimentos e melhorias que o SUS necessita. Agora resta saber se existirá vontade política para isso. [Leia o texto completo] Fonte: É preciso valorizar o SUS para salvar vidas | Poder 360 TEXTO 04 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • O esporte como mecanismo de inclusão social no Brasil

    TEXTO I Projetos sociais que têm o esporte como ferramenta de inclusão social são um importante aliado na formação de crianças e adolescentes. Nas diferentes modalidades o trabalho resgata valores que são fundamentais para o desenvolvimento e a aprendizagem dos jovens, seja no futebol, no basquete, ou no vôlei. Tanto que, no Brasil, é grande o número de instituições do terceiro setor que se dedica a atividades na área; e até esportes pouco populares por aqui, como badminton e hockey de grama, por exemplo, estão presentes em iniciativas nos diferentes estados do país. A maioria dos projetos sociais é destinado a alunos da rede pública de ensino e tem como principal requisito o comprovante de freqüência escolar. No Rio de Janeiro, desde 2001, o projeto Vem Ser ensina basquete e hockey sobre a grama para meninas, de 7 a 19 anos, da rede pública de ensino. As atividades acontecem na sociedade Germânia, no bairro da Gávea e no complexo da Rocinha, em São Conrado; Disponível em: http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/10/por-meio-do-esporte-ongs-de-todo-o-pais-promovem-inclusao-social.html (adaptado). TEXTO II Subversive Sirens: conheça as mulheres que estão fazendo o nado sincronizado um esporte mais inclusivo Em Minneapolis, cinco mulheres de 30 a 40 anos se uniram para formar um time de nado sincronizado mais "livre" Muitos respingos de água, menos precisão e zero barriga negativa. Com o intuito de transformar o nado sincronizado em um esporte mais aberto, o grupo Subversive Sirens, formado em Minneapolis, nos Estados Unidos, é tão incomum quanto o estilo de prática que ele propõe. Formado por cinco mulheres de entre 30 e 40 anos - das quais a maioria são gays e estão fora do padrão convencional de beleza - o Subversive Sirens quer mostrar de qualquer formato e tamanho de corpo é capaz de competir em um esporte olímpico. "Minha treinadora era severa quanto a não espirrar água por todos os lados", contou Zoe Hollomon - ativista gay e uma das integrantes do grupo - sobre sua primeira experiência com nado sincronizado, ao jornal americano The Lily. Hollomon tinha 9 anos quando treinou nado sincronizado pela primeira vez. "Tudo tinha que ser muito parecido com balé, feminino, bonito e delicado", continuou. É justamente essa noção do esporte que Hollomon, Signe Harriday, Nicki McCracken, Suzy Messerole e Tana Hargest querem desafiar. "Nós respeitamos as mulheres que fizeram nado sincronizado antes de nós, mas definitivamente queremos explodir toda a idéia de que você tem que fazê-lo de um certo jeito", disse Holloman ao The Lily. “Queremos criar visibilidade apenas para dizer: 'Ei, isso é para todos nós. Qualquer um pode' ". Disponível em: https://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do-Mundo/noticia/2018/07/subversive-sirens-conheca-mulheres-que-estao-fazendo-o-nado-sincronizado-um-esporte-mais-inclusivo.html (adaptado). TEXTO III A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Alimentação irregular e obesidade no Brasil

    TEXTO I Paola Flores, que pede frango frito em um restaurante de comida rápida na capital da Colômbia, é um dos milhões de latino-americanos que lutam com a obesidade, uma epidemia que castiga a região mais duramente do que outras áreas em desenvolvimento no mundo. Mais de 56% dos adultos latino-americanos estão acima do peso ou obesos, em comparação com uma média mundial de 34%, de acordo com um relatório do Instituto de Desenvolvimento do Exterior, divulgado no ano passado. O problema crescente costuma afetar principalmente os mais pobres na sociedade, e traz o risco de sobrecarregar os sistemas de saúde pública da América Latina e reduzir os ganhos econômicos no longo prazo, dizem os especialistas. Desde 1991, o número de pessoas que passam fome na América Latina caiu quase pela metade, de 68,5 milhões para 37 milhões em dezembro. Embora a região seja a única que está no caminho certo para atingir as metas da ONU sobre a redução da fome até 2015, muito menos atenção tem sido dada ao combate à obesidade. Na década passada, as economias de rápido crescimento impulsionadas pela expansão no consumo de matérias-primas, incluindo o México, Colômbia e Brasil, têm visto uma classe média em ascensão com um gosto por alimentos processados que são mais ricos em sal, açúcar e gordura. Benefícios em forma de transferências monetárias, adotados por alguns dos governos de esquerda da região, particularmente o Brasil, fazem com que as pessoas tenham mais dinheiro para gastar com comida. Os governos e os programas de nutrição agora precisam se concentrar em garantir que as pessoas comprem mais alimentos ricos em fibras e proteínas, tais como frutas e legumes, disseram autoridades da ONU. A obesidade é a doença crônica que mais cresce, matando 2,8 milhões de adultos a cada ano. Condições relacionadas com a obesidade, incluindo diabetes e doenças do coração, agora causam mais mortes do que a fome, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.   “A rápida elevação dos índices de obesidade na América Latina e no mundo traz enormes desafios sociais e coloca um grande fardo sobre os indivíduos afetados, bem como a economia e os sistemas de saúde pública no mundo”, disse Florencia Vasta, especialista na Aliança Mundial para Melhor Nutrição. Costa Rica, Uruguai e Colômbia introduziram medidas para promover a alimentação saudável nas escolas, enquanto o Equador adotou controles na rotulagem de alimentos. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/02/america-latina-enfrenta-epidemia-de-obesidade-apos-luta-contra-fome.html TEXTO II A cada cinco brasileiros, um está obeso. Mais da metade da população está acima do peso. O país que até pouco tempo lutava para combater a fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Por que a balança virou? Indicadores apresentados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostram que, nos últimos 10 anos, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no período. Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), com base em entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras. Especialistas ouvidos pela BBC Brasil atribuem o aumento de peso dos brasileiros a fatores econômicos e culturais, mas também genéticos e hormonais.A endocrinologista Marcela Ferrão também atribui a baixa qualidade do sono como um dos fatores para o aumento da obesidade. Segundo ela, a sociedade acelerada e conectada faz com que as pessoas não tenham horário para dormir. “À noite, a serotonina, que é o hormônio do humor, se converte em melatonina, responsável pelo sono reparador. Nesse estágio do sono, as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada”, explica. Mas não tem sido fácil chegar a esse estágio do sono quando a tensão e o estresse estão cada vez mais intensos, a pessoa não consegue desligar o celular e acorda várias vezes durante a noite. “Isso gera desequilíbrio hormonal e faz com que a pessoa acorde ainda mais cansada”, conclui Ferrão.   Um último ponto destacado pelos especialistas para o aumento da obesidade no Brasil é a falta de acesso a uma dieta diversificada, o que depende menos de poder aquisitivo do que de educação alimentar. Nesse sentido, o Guia Alimentar para a População Brasileira se destaca entre as políticas do Ministério da Saúde para enfrentar a obesidade. A publicação oferece recomendações sobre alimentação saudável e consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, mas vai além: coloca a hora da refeição no centro de uma discussão sobre convivência familiar e gestão do tempo. “Os alimentos ultraprocessados são muito consumidos pela população jovem porque são práticos. Outro problema é o comportamento alimentar. É muito comum as pessoas comerem rápido, sozinhas e com celular na mão. Estudos mostram que comendo com família ou amigos, a pessoa presta mais atenção no que está comendo”, diz a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa de Oliveira. O crescimento da obesidade é um dos fatores que podem ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que pioram a condição de vida do brasileiro e podem até levar à morte. O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016 e o de hipertensão de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016, conforme a Vigitel. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres. “A obesidade é a mãe das doenças metabólicas. Além da diabetes, que apresenta mais de 20 fatores de comorbidade (doenças ou condições associadas), obesos infartam mais e até câncer é mais prevalente em pessoas acima do peso”, destaca o diretor do Centro de Obesidade da PUCRS, Cláudio Mottin. Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/_por-que-ha-uma-explosao-de-obesidade-no-brasil.ghtml A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Permanência do “pão e circo” no Brasil

    TEXTO 01 Disponível em: https://portalaracagi.com.br/por-jefferson-procopio-a-evolucao-do-pao-e-circo-o-brasil-que-eu-nao-quero/ TEXTO 02 Parecia até que estávamos escrevendo sobre nosso cotidiano. Essa tática da Roma Antiga permanece viva. Por isso e sem risco de entrarmos em anacronismo, é necessário destacar que houve uma renovação nas formas de alienação do povo e uma delas é a naturalização da pobreza. Há uma tentativa desenfreada de passar para a população que a fome, a miséria e todas as outras formas de desigualdades são naturais e, portanto, não podem ser resolvidas.                 Se entendermos que “pão e circo” enquanto fenômeno político é a distribuição à população de algo que ela deseja e necessita, logo essa prática resistiu ao tempo e ao lado dela outros conceitos, como o clientelismo nos ajudam a explicar que a todo o momento há ações que visam entreter o povo e mascarar a realidade. Disponível em: https://www.blognegronicolau.com.br/2022/05/a-politica-do-pao-e-circo-resiste-ao.html TEXTO 03 Antes de falar sobre a Seleção, precisamos apontar vários fatos sobre o brasileiro comum, aquele que espera quatro anos para… Largar cedo do trabalho e escovar os dentes com Pitu Cola. Se formos refletir sobre a situação do Brasil em cada época, perceberemos que quando ganhamos, nada está realmente bom nessa terra. […] No Bicampeonato em 62 não era só o Brasil que vivia em situação de instabilidade.  Todos estavam receosos com uma iminente terceira Guerra Mundial, popularmente conhecida como Guerra Fria. Essa tensão que acometeu o mundo refletiu também no país o clima de incertezas sobre o que viria adiante, sobretudo quando um ano antes ocorreu a renúncia do Presidente Jânio Quadros (aquele que proibiu a rinha de galo). Assumiu então o seu vice, João Goulart, mais conhecido como JANGO (calma, não é Django, esse aqui era branco e brasileiro). Ele não era um político de extrema esquerda, porém era conhecido como um dos maiores comunistas brasileiros. É sério. Os militares acreditavam de fato que o político era comunista, apenas pelo seu interesse em implementar direitos sociais aos trabalhadores brasileiros, que na época sofriam com a desigualdade social no país.  Disponível em: https://www.tagrevista.com/post/por-que-precisamos-do-pão-e-circo-a-importância-do-futebol-em-momentos-de-crise-política

  • Desenvolvimento de tecnologias no Brasil

    TEXTO I                  Durante toda a história da humanidade, a inovação e a criação de novas tecnologias tiveram relação direta com o sucesso e o desenvolvimento das sociedades.                Porém, nunca tivemos tantas ferramentas – e tanta capacidade de integrá-las – como agora. O mundo está vivendo uma nova Revolução, também conhecida como Indústria 4.0, que está redefinindo os rumos do mercado de trabalho, da indústria, das formas de relacionamento e de consumo.                E o que faz essa nova indústria? Nas palavras de Karl Schwarz, Fundador do Fórum Econômico Mundial – e quem cunhou esse termo em obra homônima – “A Quarta Revolução Industrial gera um mundo no qual os sistemas de fabricação virtuais e físicos cooperam entre si de uma maneira flexível a nível global”. Ou seja, é na integração das novas e diversas tecnologias que temos, que a Indústria 4.0 modifica a sociedade com velocidade, alcance e impacto sem precedentes. Envolve de sequenciamento genético à nanotecnologia. De energias renováveis à computação quântica. E o Brasil não pode perder o bonde dessa história. Disponível em: < https://www.cnnbrasil.com.br/branded-content/business/quarta-revolucao-industrial-chegou-e-o-brasil-precisa-inovar-para-nao-ficar-de-fora/ > (Adaptado) TEXTO II                 O mercado brasileiro está se conscientizando sobre a necessidade dessas tecnologias 4.0 como um diferencial estratégico. Segundo Raul Azoli, técnico especialista em manufatura da Autodesk, os clientes estão incorporando o conceito de uma forma gradual, seja por meio de robôs, de sensores na produção, ou utilizando dados gerados pelos sistemas na tomada de decisões.                Todas estas mudanças gradativas impulsionadas pela quarta revolução industrial têm gerado muito falatório, pois os trabalhadores temem perder seus empregos com tamanha automação. Entretanto, o que de fato ocorrerá é uma mudança no perfil dos profissionais. A mão de obra braçal diminuirá e o uso de tecnologias e softwares aumentará. Os colaboradores precisam se preparar para atender a essa nova etapa de trabalho. Disponível em: < https://blog.me.com.br/a-quarta-revolucao-industrial-brasil-4-0/ > (Adaptado) TEXTO III Disponível em:< https://engeteles.com.br/industria-4-0/ > A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema  “Desenvolvimentos de tecnologias no Brasil”,  apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

  • A importância da filantropia para as transformações sociais

    TEXTO I                 Nós, seres humanos, a despeito de todos os nossos defeitos, somos seres sociais, capazes de desempenhar atos providos de empatia, altruísmo e generosidade para com nossos semelhantes. Essas qualidades nos engrandecem enquanto pessoas e tornam o mundo um lugar melhor, mais receptivo e mais aprazível de viver. É essa forma empática de ver e agir no mundo que motiva a filantropia.                 No dicionário, o termo filantropia é definido como amor à humanidade e grande generosidade para com os outros seres humanos. Perceba que as duas definições trazem sentimentos (amor e generosidade), e não ações propriamente ditas. A filantropia está, portanto, ligada a um propósito maior que guia a ação das pessoas que a praticam.                 Na prática, a filantropia é associada a organizações e pessoas que dedicam tempo e recursos em ações e projetos solidários e/ou de grande relevância social. São ações que partem do sentimento filantropo, de amor à humanidade, e que oferecem ajuda a quem precisa, sem pedir nada em troca.                 Ter sensibilidade para com o próximo é essencial para que vivamos em um mundo mais humano e receptivo. Atos de empatia e generosidade têm potencial de gerar um círculo virtuoso, benéfico não apenas para os necessitados, mas para a sociedade como um todo. A própria atitude de ajudar o próximo nos engrandece e traz uma sensação de propósito para nossas vidas.                 Além disso, a filantropia pode ser decisiva na vida de pessoas em situações desoladoras, privadas dos recursos mais básicos. Um ato de altruísmo, por menor que seja, pode mudar completamente a vida de um ser humano. Disponível em: https://www.politize.com.br/filantropia-o-que-e/ TEXTO II                 A filantropia, no Brasil, aciona um imaginário muito mais de assistencialismo do que de ferramenta para fortalecimento e apoio a organizações e movimentos da sociedade civil. No entanto, ela pode, e deve ter, um papel essencial no fomento à justiça social ao fortalecer a sociedade civil na promoção do acesso aos direitos, ponto fundamental para a consolidação da democracia.                 A filantropia brasileira, predominantemente composta por empresas, institutos e fundações por eles criados, é um setor de muita relevância por sua capacidade de mobilização de recursos. Em 2020, o setor mobilizou R$ 6,9 bilhões para o campo social, segundo o último Censo GIFE – pesquisa bianual que fornece um panorama sobre volume de investimento, estrutura e formas de atuação de empresas, institutos, fundações e fundos filantrópicos empresariais, familiares e independentes que destinam recursos privados para projetos com finalidade pública.                 Apesar de o Censo apontar que o volume de repasses a terceiros dobrou nos últimos anos, somente 16% dos investidores sociais são essencialmente financiadores, promovendo repasse de recursos a terceiros. Já 50% deles são executores, ou seja, viabilizam iniciativas próprias, direcionando a maior parte dos recursos para programas desenhados e operacionalizados por equipes próprias ou por terceiros. O restante dos investidores sociais tem atuação híbrida entre essas duas estratégias.                 Existe, portanto, um vácuo no financiamento a iniciativas da sociedade civil, já que os recursos da filantropia brasileira não chegam em profusão às organizações sociais. Situação que afeta principalmente instituições de pequeno e médio porte e grupos comunitários de base, particularmente aqueles que trabalham nas áreas de defesa de direitos, direitos humanos, justiça social e desenvolvimento comunitário.                 A doação de recursos financeiros – grantmaking – para organizações e iniciativas da sociedade civil tem se mostrado, antes, durante e no pós-pandemia, um dos caminhos relevantes para contribuir com o seu fortalecimento e, certamente, os fundos temáticos, comunitários e fundações comunitárias que integram a RJFS (Rede de Filantropia para a Justiça Social) ocupam um lugar estratégico no apoio à luta pelo reconhecimento e acesso a direitos, num sentido amplo, conduzidas pelos grupos, coletivos e movimentos junto à minorias políticas.                 O surgimento dos fundos locais independentes a partir dos anos 2000 implicou um processo de transformação não apenas da filantropia brasileira, mas também da sociedade civil, porque eles se instalaram como uma alternativa efetiva de financiamento e fortalecimento de pequenas e médias organizações e de movimentos que atuam no campo da justiça social e desenvolvimento comunitário.                 Entre os fundos da RFJS, que defendem agendas diversificadas e interconectadas nesses campos, existe o entendimento comum de que apoiar organizações da sociedade civil e movimentos sociais é uma estratégia crucial para fortalecer a sociedade civil brasileira, já que promover o acesso aos direitos — ter o direito aos direitos — é o ponto de partida fundamental para a consolidação da democracia. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2022/09/17/Como-a-filantropia-pode-contribuir-para-a-transforma%C3%A7%C3%A3o-social TEXTO III Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2022/09/17/Como-a-filantropia-pode-contribuir-para-a-transforma%C3%A7%C3%A3o-social   TEXTO IV A filantropia e o investimento social privado podem ter um papel importante em relação à emergência climática, à promoção da justiça socioambiental e no acesso a direitos, promovendo experimentações que, ao mesmo tempo em que priorizam grupos e territórios com menos acesso a direitos e recursos, podem resultar em insumos para fomentar estratégias de advocacy para políticas públicas.                 “A filantropia é fundamental para mudar um pouco o equilíbrio das forças, esse poder tão grande que os governos têm de decidir onde o dinheiro vai ser investido”, analisa Isabel Figueiredo, coordenadora do Programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade Pessoa e Natureza (ISPN)                 Para Renata Piazzon, diretora executiva do Instituto Arapyaú, a filantropia é essencial no contexto do combate à emergência climática.                 “Vivemos desafios complexos e de forma isolada não será possível superar os desafios. Governo, academia, sociedade civil e filantropos são atores-chave para os avanços desta agenda. E a filantropia tem a flexibilidade de articular e direcionar recursos, incentivar e criar espaços para a inovação e impulsionar essas frentes.” Disponível em: https://gife.org.br/a-importancia-da-filantropia-e-do-investimento-social-privado-no-combate-a-emergencia-climatica/

  • Desafios para garantir a saúde mental de idosos brasileiros

    TEXTO I Disponível em: < https://bxblue.com.br/aprenda/saude-mental-na-terceira-idade/ > TEXTO II Cuidar da saúde mental é um hábito que deve acompanhar todas as fases da vida, mas pode se tornar ainda mais importante em momentos de adaptações como acontece na terceira idade. As limitações e os sentimentos trazidos pelas transformações do processo natural de envelhecimento podem desencadear sensações desafiadoras. A perda de pessoas próximas, as mudanças corporais e algumas limitações físicas ou até mesmo mentais podem gerar algumas emoções negativas, que podem se tornar problemas mais graves como a depressão. Idosos que moram sozinhos, por exemplo, precisam lidar com o desafio de estar longe da família e ainda com uma liberdade mais limitada para sair de casa. Muitos vão querer sair e nestes momentos é preciso ter paciência para explicar a situação de maneira clara, sempre reforçando o carinho que sente por ele e fazendo com que o idoso se sinta acolhido e compreendido. Disponível em: < https://clinicaportal.com.br/cuidados-com-saude-mental-de-idosos/ > (adaptado) TEXTO III De acordo com dados publicados pelo IBGE em 2019, a população entre 60 e 64 anos é a mais afetada pela depressão, doença que atinge 13% dos idosos. Além da depressão, outros transtornos mentais e déficits cognitivos têm grande prevalência na terceira idade. O tema, porém, é pouco debatido. “Em uma sociedade que privilegia a produtividade, os idosos são invisibilizados. Para o senso comum, idosos não têm mais sonhos, anseios, individualidade. Por isso, não falamos sobre saúde mental dessa faixa etária”, explica a psicóloga Mirian Conrado. Conrado aponta que discussões sobre saúde mental tendem a diluir tabus e que essa mudança de paradigmas é fundamental o Brasil. “Até 2030, seremos um país velho. Com o aumento da expectativa de vida, é urgente discutir as condições em que vivem os idosos, sobretudo sua saúde mental”, alerta.   Ainda de acordo com a psicóloga, as mudanças físicas, mentais e psicológicas ocorridas na terceira idade podem gerar uma maior vulnerabilidade para doenças do corpo e da mente. Assim, ter atenção a uma vida ativa, saudável e autônoma para as pessoas idosas é de extrema importância. Disponível em: < https://portalhospitaisbrasil.com.br/populacao-idosa-e-mais-afetada-pela-depressao-aponta-ibge/ > (adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “ Desafios para garantir a saúde mental de idosos brasileiros ”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Debate sobre a cultura do cancelamento na sociedade contemporânea

    TEXTO I O que é a ‘cultura de cancelamento’ O movimento hoje conhecido como “cultura do cancelamento” começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas. Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes. A cascata de menções a uma empresa costuma precipitar atitudes sumárias para estancar o desgaste de imagem, sem que a pessoa sob ataque possa necessariamente se defender amplamente. O cancelamento é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O “cancelamento” é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos. “Você pode ser cancelado por algo que você disse em meio a uma multidão de completos estranhos se um deles tiver feito um vídeo, ou por uma piada que soou mal nas mídias sociais ou por algo que você disse ou fez há muito tempo atrás e sobre o qual há algum registro na internet. E você não precisa ser proeminente, famoso ou político para ser publicamente envergonhado e permanentemente marcado: tudo o que você precisa fazer é ter um dia particularmente ruim e as consequências podem durar enquanto o Google existir”, definiu o colunista do The New York Times Ross Douthat em uma coluna sobre cancelamento há alguns dias. O fenômeno acontece também no Brasil, mas frequentemente tem como alvo famosos. Um exemplo recente de cancelamento foi o da blogueira Gabriela Pugliesi. Depois de postar imagens de uma festa que deu em sua casa, em abril, em meio a uma quarentena por conta da epidemia de coronavírus, uma multidão online passou a cobrar as marcas que a patrocinavam para que rescindissem os contratos de publicidade com ela. Pugliesi perdeu pelo menos cinco contratos e seu prejuízo teria superado os R$ 2 milhões. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-53537542 (Adaptado) TEXTO II Disponível em: http://www.willtirando.com.br/ TEXTO III Quais os efeitos da cultura do cancelamento Fenômeno nas redes sociais, ato de boicotar figuras públicas que agem de forma considerada ofensiva é muitas vezes menos efetivo do que gostariam seus adeptos e do que alardeiam seus críticos (…) Muitos daqueles que foram alvo de cancelamentos, ou que se solidarizam com pessoas que tenham sido criticadas dessa forma, se queixam de uma perseguição inquisitorial que cercearia o discurso e as ações de comediantes, artistas, políticos e youtubers. Críticos apontam ainda que as reações muitas vezes alcançam dimensões desproporcionais ou se dão sem base em fatos. “Não existe qualquer zona cinzenta a partir da lógica do espetáculo”, pondera o doutor em psicologia Leonardo Goldberg. “E a cultura do cancelamento entra nessa esteira de modo completamente arbitrário, porque [faz parte] da lógica da não contradição, tão presente na internet. Não existe conversa ou escuta”. “Acho que o [aspecto] negativo é a forma como a gente lida numa certa cultura do ‘hater’, do ódio, esquecendo que precisa fazer críticas mais embasadas e ter mais consciência coletiva da nossa responsabilidade”, disse ao Nexo a colunista e feminista Stephanie Ribeiro. Os efeitos da cultura do cancelamento, no entanto, são em geral menos efetivos do que os “canceladores” poderiam desejar e do que os “cancelados” costumam alardear. “Às vezes, é uma forma até meio rasa de lidar com questões que são estruturalmente muito complexas”, afirma Ribeiro. “Não vejo impactos muito reais em relação a manifestações virtuais que confrontam comportamentos ou falas”. Ela cita o caso do jornalista William Waack, que foi demitido da Rede Globo após o vazamento de um vídeo no qual fazia comentários racistas, e teve sua contratação recentemente anunciada por uma nova emissora. Ela afirma que a duração e o impacto do cancelamento têm “muito a ver com o lugar social que cada qual desses atingidos ocupa e o peso que a sociedade dá ou não para o que está sendo apontado”, lembrando do caso do músico Wilson Simonal, um homem negro, “cancelado” pela classe artística e intelectual na época da ditadura militar por ser visto como informante do regime. O autor do artigo da New Republic, Osita Nwanevu, vai ao encontro desses questionamentos sobre o verdadeiro impacto da cultura do cancelamento, sugerindo um entendimento mundano da questão: enxergá-la como expressões públicas e corriqueiras de desagrado, manifestadas por pessoas comuns em novas plataformas. “Se nos vemos passando vertiginosamente de ultraje em ultraje a cada semana, devemos considerar que isso nunca custou tão pouco ou resultou em provocadores e ‘contrariadores profissionais’ ganhando tanto”, escreveu. Embora critique a ausência de diálogo que impede “qualquer operação simbólica que possa fazer aquela pessoa mudar de opinião, porque ela é simplesmente cancelada”, Goldberg vê de maneira positiva que as críticas transformam os discursos públicos “em algo atravessado por uma política daquilo que concerne a população, ao bem maior. Todos aqueles que passam a emitir discursos públicos vão ter que se haver com aquilo que dizem”. Além de mostrar que temas como o feminismo e o combate ao racismo estão mais difundidos, o efeito sobre discursos preconceituosos de figuras públicas também é o aspecto da cultura do cancelamento que Stephanie Ribeiro identifica como positivo. “Hoje uma pessoa não pode dar uma entrevista e falar algo racialmente absurdo, porque alguém vai dizer ‘não, isso está errado’. E aí isso vira uma chuva de comentários e de tuítes, de falas, ações, respostas, vídeos. É muito positivo perceber que as pessoas estão identificando mais facilmente determinadas condutas”, disse. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/11/01/Quais-os-efeitos-da-cultura-do-cancelamento (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • O aumento do número de profissionais freelancer no Brasil

    TEXTO I Disponível em: http://www.tribunadainternet.com.br/charge-do-duke-1859/ TEXTO II Trabalho como freelancer cresce e se consolida como opção de carreira Quase 9 milhões de brasileiros perderam o emprego no segundo trimestre de 2020, por conta da pandemia (de acordo com a Pnad Contínua). O número total de desempregados, porém, não mudou grande coisa ficou em 12,8 milhões de pessoas, uma quantidade que se mantém próxima ao do mesmo período do ano anterior. A explicação para a esquizofrenia dessa conta está na metodologia de pesquisa do órgão responsável pela coleta de dados: o IBGE. Para o instituto, uma pessoa desempregada deve corresponder a quatro critérios: ter mais de 14 anos, não estar trabalhando, mas estar procurando emprego e ter disponibilidade para assumir o posto. Ou seja, não basta não estar trabalhando para estar desempregado. Muitas dessas pessoas, ao perder o emprego, se retiraram do mercado de trabalho por medo de contágio da Covid-19 ou por falta de vagas que correspondessem aos critérios de segurança que procuravam – como trabalho remoto ou próximo de casa. Então não se tornaram “desempregadas de IBGE”. Outras tantas não viraram estatística por outro motivo. Optaram por um meio-termo: o trabalho como freelancer – “frila”,  na etimologia tropicalizada. A Workana, uma plataforma onde frilas se registram para buscar empresas interessadas no trabalho deles, aumentou sua base em 15% durante o período de isolamento. O número de trabalhadores ali oferecendo seus serviços como autônomo saltou de 2, 8 milhões para 3,2 milhões. Já no GetNinjas, workplace entre clientes e prestadores de serviços autônomos, o crescimento foi de 52% entre março e junho, com 300 mil novos profissionais inscritos. Claro que número de inscritos não significa que existe mais trabalho para todo mundo. O contingente de informações no Brasil é de 39 milhões de pessoas – 40% da força de trabalho. Um informal, que fique claro, é quem tem um negócio sem CNPJ, ou quem trabalha para uma empresa (ou para uma pessoa) sem registro em carteira. Com a crise do coronavírus, essa modalidade de trabalho foi duramente afetada. Menos de 5% das vagas formais foram extintas, mas praticamente 20% dos trabalhos informais deixaram de existir – e só vão voltar quando o isolamento social for coisa do passado, principalmente em setores como o de evento e o de vendas. Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/carreira/freelancer-cresce-em-meio-a-pandemia-e-se-consolida-como-opcao-de-carreira/ (Adaptado) TEXTO III O número de profissionais independentes, os chamados freelancers, tem crescido em um bom ritmo nos último anos. Segundo uma pesquisa do Fórum Europeu de Profissionais Independentes, um em cada quatro profissionais na Europa trabalha de maneira independente. e mais de US$ 1 bilhão foi gasto na contratação desses profissionais em 2013. Este número, inclusive, deve crescer para US$ 5 bilhões nos próximos três a cinco anos, segundo o Staffing Industry Analysts (SIA). Um dos maiores benefícios de se ter um freelancer é o aumento considerável na produtividade, impulsionada por dois fatores principais: a hiper especialização e a prestação de contas. O primeiro está relacionado a contratação de pessoas especialistas em determinadas áreas. A segunda tem o princípio de transformar a relação de empregador-empregado. Imagine que uma empresa contrate um chefe de marketing que desempenhe as principais atividades ao qual se espera de seu cargo. Este trabalho pode ser dividido em tarefas distintas, dependendo dos objetivos que a companhia pretende alcançar, como por exemplo a gestão de marketing, e-mail marketing, marketing de desempenho, marketing offline, marketing online, relações públicas, entre outras. Em vez de contratar uma pessoa que tentará cobrir todas essas áreas, por que não contratar quatro ou cinco freelancers hiper especialistas? Cada um desses profissionais trabalharia algumas horas por dia e se concentraria apenas na tarefa em que é especialista e que trará melhores resultados para a empresa. De acordo com o SIA, todo freelancer é um especialista em seu campo e todos eles possuem outros clientes, que possibilitam a estes profissionais novas ideias e melhores práticas de negócio. Por estarem realizando trabalhos em um mesmo setor e para diferentes clientes, o profissional independente pode aperfeiçoar novas maneiras de elaborar ou concluir uma tarefa com bastante regularidade, além de possivelmente trazer novas visões para o empreendedor.  Disponível em: https://canaltech.com.br/carreira/Freelancers-sao-o-futuro-das-equipes-especializadas-afirma-analista/ (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Sedentarismo e suas implicações no Brasil

    TEXTO I O sedentarismo é considerado um dos principais problemas da sociedade moderna. Com as praticidades da tecnologia, milhares de pessoas diminuíram suas atividades físicas cotidianas. Elas passam a maior parte do tempo sentadas e realizam tarefas que consomem pouquíssimas calorias. O resultado, além do ganho de peso, pode ser uma série de doenças, como hipertensão, depressão e diabetes. Um dos maiores auxiliares do sedentarismo são as inovações tecnológicas, que permitem às pessoas percorrerem grandes distâncias com poucos esforços. Embora facilitem suas vidas, o uso exagerado enfraquece a capacidade natural delas de movimentação. “Observamos nas crianças, mesmo as que não têm excesso de peso, pior capacidade neuromotora, como agilidade e equilíbrio”, afirma a Dra. Cristiane Kochi, pediatra da Santa Casa de São Paulo. https://www.santacasasp.org.br/portal/site/pub/6292/sedentarismo-cresce-e-preocupa-especialistas TEXTO II As causas do sedentarismo estão relacionadas a dietas pouco balanceadas e à falta de exercícios físicos, o que traz riscos à saúde, como doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, obesidade, aumento do colesterol, hipertensão arterial, infarto do miocárdio. O risco de infarto é, em média, 54% maior em pessoas sedentárias, e o AVC, 50% maior. O sedentarismo, quando em níveis muito altos, pode causar até a morte súbita. Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/_por-que-ha-uma-explosao-de-obesidade-no-brasil.ghtml TEXTO III Fonte: https://www.scoopnest.com/pt/user/minesporte/613723520619511808 TEXTO IV O sedentarismo é mais perigoso para a saúde do que a obesidade. Um estudo, publicado (...) no periódico "American Journal of Clinical Nutrition", concluiu que a falta de exercícios físicos aparece relacionada a duas vezes mais mortes do que a obesidade. A conclusão foi feita a partir da observação de 334.161 homens e mulheres europeus, durante 12 anos. (...) Estima-se que, do total de 9,2 milhões de mortes anuais, 337 mil sejam atribuídas à obesidade. Já as mortes relacionadas à inatividade física somam 676 mil, mais do que o dobro. Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/sedentarismo-leva-duas-vezes-mais-mortes-do-que-obesidade-diz-estudo.html TEXTO V A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Os efeitos da quarentena e da pandemia do COVID-19 nas crianças

    TEXTO I Pequenos confinados: como o isolamento impacta a saúde das crianças De repente, os pequenos foram arrancados de sua rotina e trancafiados em casa sob a ameaça de um inimigo invisível. “Não tem jeito. Independentemente da idade, o confinamento vai impactar de alguma forma a vida de todas as crianças”, afirma Guilherme Polanczyk, professor de psiquiatria da infância e adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As primeiras repercussões começam a ser apontadas por estudos lá fora. Um levantamento realizado na província chinesa de Xianxim com 320 crianças e adolescentes revela os efeitos psicológicos mais diatos da pandemia: dependência excessiva dos pais (36% dos avaliados), desatenção (32%), preocupação (29%), problemas de sono (21%), falta de apetite (18%), pesadelos (14%) e desconforto e agitação (13%). Tem uma quarentena no meio do caminho O confinamento não limita apenas esses horizontes, mas o próprio gasto de energia da garotada. “E os reflexos dessas restrições são agitação, irritabilidade, alterações no sono…”, esclarece Polanczyk. Os sinais de ansiedade também se expressam pelo corpo, com maior ocorrência de dores de cabeça ou barriga, e por comportamentos regressivos — voltar a pedir chupeta, correr para a cama dos pais à noite, retroceder no processo de desfralde etc. São as pistas de que o pequeno procura por estabilidade e segurança, um acolhimento que só os adultos à sua volta podem oferecer. O enredo fica ainda mais complicado porque ninguém pode ir à escola. Justamente em um momento da vida em que as experiências físicas e as interações sociais são tão importantes. Ainda que as instituições e as famílias corram atrás do prejuízo, diversos estudiosos acreditam que o ensino a distância não seja tão efetivo quanto o presencial. Mas, enquanto durar o isolamento, é preciso encarar e driblar o desafio, criando uma rotina de atividades didáticas e mantendo a conexão com a escola e os coleguinhas virtualmente. E, aí, outro dilema dá as caras: o limite de uso das telinhas e telonas. No início do ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) atualizou suas recomendações para a saúde mental de crianças e adolescentes na era digital, reforçando que a exposição a celular, tablet e afins se restringisse a uma hora por dia entre 2 e 5 anos de idade e, no máximo, duas horas por dia entre 6 e 10 anos, sempre sob supervisão de adultos. Um erro ainda comum, apontam os experts, é menosprezar a presença da ansiedade e da depressão na infância. Elas não são exclusividade de adultos, não. “A expressão é diferente, mas a intensidade pode ser a mesma”, nota o psiquiatra do Einstein. Disponível em: < https://bit.ly/3p5H42g >. Acesso em: 09 fev. 2021. (Adaptado) TEXTO II Nova cartilha de saúde mental aborda crianças na pandemia “A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) tem trazido mudanças na vida cotidiana das crianças. Há indícios de que a taxa de mortalidade nessa faixa etária é relativamente menor em comparação a outros grupos, como adultos e idosos. No entanto, é preciso afirmar que todas as crianças estão suscetíveis às repercussões psicossociais da pandemia. A desigualdade social também determina diferentes níveis e condições de vulnerabilidade sobre a experiência da infância, de modo que os profissionais da saúde devem estar atentos às demandas de atenção e cuidado que se produzem nessa situação”. Essa é a reflexão proposta pela nova cartilha da série Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia Covid-19, elaborada por pesquisadores colaboradores do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes/Fiocruz), sob coordenação de Débora Noal e Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília. “Dentre as reações emocionais e alterações comportamentais frequentemente apresentadas pelas crianças durante a pandemia, destacam-se: dificuldades de concentração, irritabilidade, medo, inquietação, tédio, sensação de solidão, alterações no padrão de sono e alimentação”, afirmam os autores. Interação familiar, rotina e fatores de risco para violência são alguns dos assuntos discutidos na cartilha, que aborda também os casos de crianças refugiadas ou migrantes e crianças com deficiência. Os autores incentivam que pais e cuidadores dialoguem com as crianças sobre a situação atual. Disponível em: < https://bit.ly/3a3hbMo >. Acesso em: 09 fev. 2021. (Adaptado).  TEXTO III Disponível em: < https://bit.ly/3q5dag4 >. Acesso em: 09 fev. 2021. (Adaptado). A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Desafios da educação à distância no Brasil

    TEXTO I Atualmente, a disseminação da educação a distância no Brasil tem se tornado uma realidade. Devido por exemplo a dificuldades iencontradas pelos estudantes para realizar um curso presencial, essa alternativa proporciona facilidade e praticidade — mas também uma série de desafios. Para se fixar no mercado brasileiro, as instituições de ensino devem oferecer ensino focado na qualidade. Além disso, é interessante transformar positivamente a experiência no ambiente virtual, com o objetivo de reter cada vez mais alunos.). Disponível em: https://www.gennera.com.br/blog/quais-sao-os-maiores-desafios-da-educacao-a-distancia-no-brasil/ . TEXTO II As circunstâncias um pouco caóticas e improvisadas talvez soem familiares para muitos país e filhos diante das primeiras tentativas de aulas online de suas escolas. O mesmo vale para professores, muitos dos quais estão pela primeira vez se aventurando no ensino à distância ou online, e conciliando isso com o cuidado de seus próprios filhos em casa. Não são poucas as famílias do mundo vivendo circunstâncias parecidas em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo a Unesco (braço da ONU para educação), até 25 de março, 165 países haviam fechado suas escolas por causa da pandemia, interrompendo as aulas presenciais de 1,5 bilhão de estudantes e mudando a rotina de 63 milhões de professores de educação básica. Não há nenhum precedente para isso na história. No Brasil, as respostas para a situação têm sido diversificadas, a depender de cada rede ou escola. Algumas anteciparam as férias e se preparam para estruturar ensino à distância caso a quarentena se estenda, que é o mais provável; outras jó estão, em diferentes graus e com diferentes métodos, produzindo conteúdo e enviando tarefas e aulas para os alunos fazerem de casa. Na rede pública, Estados e municípios preparam aulas virtuais ou via transmissões de televisão aberta, às vezes complementadas por material enviado às casas dos alunos pelo correio ou transporte escolar. Alguns montam grupos de WhatsApp com alunos e professores, trocando vídeos e áudios com atividades. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52208723 TEXTO III Sem internet, merenda e lugar para estudar: veja obstáculos do ensino à distância na rede pública durante a pandemia de Covid-19 Ensino presencial está suspenso por causa do coronavírus. Professores e alunos mostram que desigualdade fica ainda mais evidente com projetos de educação remota. Por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), escolas suspenderam as aulas presenciais e passaram a buscar formas alternativas de manter o processo de ensino-aprendizagem durante a quarentena: usam principalmente aplicativos e plataformas online. A estratégia adotada, no entanto, escancara a desigualdade e as dificuldades enfrentadas pelos estudantes e professores de colégios públicos - acesso limitado à internet, falta de computadores e de espaço em casa, problemas sociais, sobrecarga de trabalho docente e baixa escolaridade dos familiares. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/05/05/sem-internet-merenda-e-lugar-para-estudar-veja-obstaculos-do-ensino-a-distancia-na-rede-publica-durante-a-pandemia-de-covid-19.ghtml TEXTO IV Cursos EAD estão crescendo no Brasil  Saiba quais cuidados são necessários para garantir uma formação eficiente nessa modalidade: Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/cursos-ead-estao-crescendo-no-brasil/     TEXTO V A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.  Prof. Gabriel Rocha UseRedação

  • Whatsapp
  • Instagram
  • Youtube
  • X

Filial Moreno - Av. Dantas Barreto, 2271 (Sala 114) - Moreno, PE
(81)99609-3209

  • Whatsapp
  • Youtube
  • alt.text.label.Instagram
  • X

©2024 por Cursos Preparatório para ENEM.

bottom of page