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- O aumento do vegetarianismo no Brasil
TEXTO I Disponível em: https://www.wvegan.com.br/estimativa-de-porcentagem-de-vegetarianos-e-veganos-no-brasil/ TEXTO II Vegetarianos já são quase 30 milhões no Brasil, segundo Ibope Já são quase 30 milhões de vegetarianos no Brasil, segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Seja por amor aos animais ou mesmo pela preocupação com a saúde ou com a sustentabilidade do planeta, a previsão é que esse número cresça ainda mais, estimulando ao mesmo tempo maior oferta da indústria, restaurantes, aplicativos voltados para o público que prefere não consumir carne de origem animal. Nos últimos seis anos a população vegetariana dobrou, atingindo marco histórico de 29 milhões de brasileiros, de acordo com a pesquisa, que foi realizada em 2019. A modelo Vittória Lapertosa, 28 anos, dona do curso “O Segredo das Fotos”, faz parte do público que aderiu ao estilo de vida. Há cinco anos ela decidiu se tornar vegetariana. “Me sinto mais feliz, mais coerente com o que eu penso e sinto, alinhando coração, mente, corpo e alma”, declara a modelo. A decisão foi impulsionada pela sua relação com os animais e também por sua concepção ambiental, já que ela acredita que a produção de carne contribui para a degradação do meio ambiente. Disponível em: https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2020/01/vegetarianos-ja-sao-quase-30-milhoes-no-brasil-segundo-ibope.html (Adaptado) TEXTO III Disponível em: https://istoe.com.br/a-explosao-vegana/ A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores
TEXTO I Segundo documento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 7 milhões de pessoas convivem com a fome no Brasil. A pesquisa mais recente, publicada em 2014, constatou ainda que, em 2,1 milhões de domicílios, pelo menos uma pessoa passou um dia inteiro sem comer pela falta de dinheiro para comprar comida. Disponível em: https://www.msnotcias.com.br/editorias/geral-ms-noticias/mais-de-7-milhoes-de- pessoas-pass%20a m-fomeno- brasi L-diz-ibge/72567/ (Adaptado) TEXTO II TEXTO III O IBGE classifica o problema da fome em três níveis nomeados "níveis de insegurança alimentar": Leve - existe a preocupação com a quantidade, bem como com a qualidade, dos alimentos. Moderada - existe limitação na quantidade de alimentos. Grave - existe a fome decorrente da real falta de alimentos. Embora esteja mais radicado em determinadas regiões, o problema existe em todo o país. O Nordeste é a região do Brasil onde esse problema é mais grave, seguindo-se a região Norte. No Maranhão, mais de 60% da população passa por dificuldades para de alimentar em condições. Segue-se Piauí, Amazonas e Para. Em situação grave, o Acre é o estado que mais se destaca. No que respeita às zonas, o problema da fome incide em 6,3% na zona rural contra 3,1% detectado na zona urbana. O Brasil concentra a maior floresta tropical do mundo (Amazônia), além da maior planície interior inundável do mundo (Pantanal). No passado o país já foi líder mundial de combate ao desmatamento. Entretanto, desde que Bolsonaro assumiu o poder, o país está se transformando em líder mundial em desmatamento. Segundo dados da Global Forest Watch, o Brasil foi o país que mais destruiu suas florestas em 2019, e este ano, os dados mostram que a situação só se agravou. Os efeitos de tamanha destruição se refletem nas queimadas que estão avançando sobre alguns dos principais biomas brasileiros, como o Pantanal, a Amazônia e o Cerrado. Num país cuja agricultura é bastante desenvolvida é constrangedor conhecer esses números, o que se explica pelo fato de a maior parte dos produtos agrícolas brasileiros serem objeto de exportação, bem como pelo resultado da desigualdade social oriunda da má distribuição de renda da sociedade brasileira somado, ainda, a outros agravantes tais como a seca, as inundações, a destruição de lavouras provocadas por pragas ou desastres naturais. Mesmo com a proibição de queimadas imposta pela moratória do fogo desde 16 de julho, a Amazônia e o Pantanal registraram recordes de queimadas até a metade de setembro. Até o dia 21 de setembro, o Pantanal registrou 5.966 focos de calor, um aumento de 107% em relação a setembro do mesmo ano. Disponível em: https://www.todaamateria.com.br/a-fome-no-brasil/ A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- Abuso de poder e de autoridade em questão no Brasil
TEXTO I Desembargador humilha guarda após ser multado na praia: “Analfabeto” Um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) foi flagrado, em vídeo, humilhando um guarda civil municipal de Santos, no litoral de São Paulo, após ser multado por não utilizar máscara enquanto caminhava na praia. De acordo com o vídeo que viralizou nas redes sociais, Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira chama o guarda de “analfabeto”, rasga a multa e joga o papel no chão. Também liga para o secretário de Segurança Pública do município, Sérgio Del Bel, para intimidar o guarda. (…) Durante a abordagem, o guarda alerta que se o desembargador jogasse a multa no chão, ele seria autuado. “Você quer que eu jogue na sua cara? Faz aí, que eu amasso e jogo na sua cara”, ameaça. Ignorando o profissional, o homem rasgou o papel e o jogou no chão. Em seguida, foi embora. No meio da confusão, Eduardo Almeida pega o celular e liga para o secretário. “Estou aqui com um analfabeto”, diz o homem, ao telefone. “Eu falei, vou ligar para ele [Del Bel] porque estou andando sem máscara. Eu estou andando nessa faixa da praia e ele está aqui fazendo uma multa. Eu expliquei e eles não conseguem entender”, reclama. O secretário, contudo, apoiou a equipe que fez a abordagem e a multa foi lavrada. “Trata-se de um caso de reincidência: o mesmo cidadão já foi multado em outra data por cometer a mesma infração”, destaca a prefeitura, em nota. Segundo o órgão, além dos R$ 100 por não usar máscara, o magistrado também terá de pagar R$ 150 por jogar lixo no chão. TJSP apura o caso. Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que irá apurar a conduta do desembargador. “Ao tomar conhecimento, [o tribunal] determinou imediata instauração de procedimento de apuração dos fatos; requisitou a gravação original e ouvirá, com a máxima brevidade, os guardas civis e o magistrado”, destacou. Em outro vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver Eduardo Almeida, que aparece com outra roupa, dialogando com outro agente da Guarda Municipal de Santos. “Não vou facilitar. (…) O meu irmão é o procurador de Justiça que atua na Polícia Militar”, diz. Disponível em: https://www.metropoles.com/brasil/video-desembargador-humilha-guarda-apos-ser-multado-na-praia-analfabeto (Adaptado) TEXTO II Catapultada por excessos da “lava jato”, lei contra abuso entra em vigor Alvo de algumas das discussões mais acaloradas do Congresso em 2019, entrou em vigor nesta sexta-feira (3/1) a lei contra o abuso de autoridade (nº 13.869/19), norma que expande o que a legislação anterior entendia como condutas excessivas por parte de servidores públicos e autoridades. Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado com vetos a uma série de artigos — muitos restaurados posteriormente pelos parlamentares —, a agilidade na tramitação da lei é avaliada como uma reação política aos abusos cometidos pela operação “lava jato”. O texto estava parado no Senado desde 2017. Com a medida, algumas práticas que se tornaram comuns passam a ser passíveis de punição. Entre elas, decretar condução coercitiva de testemunhas ou investigados antes de intimação judicial; realizar interceptação de comunicações telefônicas, informáticas e telemáticas ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial. Parte das ações já era considerada proibida, mas de modo genérico e com punição branda. Além disso, a legislação anterior, existente desde 1965, visava exclusivamente o poder Executivo. Agora, membros do Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, de tribunais ou conselhos de contas também podem ser alvos de penalidades. A lei prevê medidas administrativas (perda ou afastamento do cargo), cíveis (indenização) e penais (detenção, prestação de serviços ou penas restritivas de direitos). As penas podem chegar até quatro anos de reclusão. Para o advogado Willer Tomaz, ao tornar puníveis condutas que antes não eram, a lei forçará o Estado a rever os seus protocolos de ação de modo a evitar abusos e desvios de poder. “Ao criminalizar e estabelecer a pena correspondente, a lei preencheu uma lacuna no ordenamento jurídico brasileiro, que antes vedava determinadas condutas mas não previa uma penalidade específica para o caso de violação, esvaziando assim o sentido da norma proibitiva”, diz. Ainda segundo ele, “de agora em diante, mormente com a figura do juiz de garantias despontando no horizonte, a nova legislação há de inaugurar um novo capítulo processo penal e até no funcionamento da própria Administração Pública”. Disponível em: http://www.abc.org.br/2019/04/15/universidades-publicas-respondem-por-mais-de-95-da-producao-cientifica-do-brasil/ (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O abuso de poder e de autoridade em questão no Brasil” , apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
- Tema 18 - A ameaça do ChatGPT ao mercado de trabalho brasileiro
TEXTO I O ChatGPT, desde que foi aberto para qualquer pessoa testar gratuitamente, há quase uma semana, mais de 1 milhão de usuários já desafiaram o robô de conversação com todo o tipo de pergunta e também com tarefas, como fazer música e poemas. A ideia é que a máquina replique automaticamente o pensamento e a atuação de uma pessoa; no caso, conseguindo ter conversas. Aí, quanto mais interação existir com humanos, mais a máquina se aprimora. Por isso a página do ChatGPT incentiva que as pessoas dialoguem com ele. Apesar de usuários já questionarem se o ChatGPT poderia substituir humanos de forma mais eficiente e ampla do que se vê atualmente, ele ainda é só uma versão em testes, com várias limitações. Disponível em: TEXTO II O sucesso do programa ChatGPT, que permite realizar tarefas relativamente complexas rapidamente graças à inteligência artificial, começa a preocupar alguns setores. Profissionais de áreas como marketing ou programação informática temem que o sistema represente um concorrente de peso no mercado de trabalho. Uma pesquisa recente mostrou que 1/5 dos usuários temem perder o emprego por causa do chatbot e que alguns patrões já calculam o ganho de produtividade se usarem o robô para realizar algumas tarefas. Disponível em: TEXTO III A popularização de ferramentas de inteligência artificial (IA) focadas em criação deve acelerar mudanças que o mercado de trabalho já enfrenta no pós-pandemia. As consultorias, porém, ainda tentam estimar a velocidade e a abrangência do impacto. Artigo da McKinsey prevê efeitos em diversas áreas. No marketing, pode assumir a elaboração de conteúdo personalizado. Em recursos humanos, seria capaz de automatizar processos de contratação e em tecnologia da informação, a escrita e revisão de códigos. No campo jurídico, permitiria a extração de grandes quantidades de documentação legal. Em pesquisa e desenvolvimento, agilizaria a descoberta de medicamentos por meio da compreensão de doenças. Para analistas, assim como as máquinas substituíram a força física no passado, a inteligência artificial poderá ser ferramenta acessória ao cérebro humano. Seu impacto deverá remodelar funções nas empresas e criar oportunidades de qualificação profissional. — Os empregos vão se modificar. As grandes evoluções surgem, parecem que vão ameaçar empregos e, por fim, os seres humanos se adaptam e passam a tirar proveito dos avanços em aumento de produtividade e eficiência. Sempre existirão situações em que a empresa vai preferir que um agente assuma o controle — diz Walter Hildebrandi, diretor de Tecnologia da Zendesk para América Latina, empresa de software de atendimento e experiência do cliente. Disponível em: A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A ameaça do ChatGPT ao mercado de trabalho brasileiro” , apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
- A permanência de trabalhos análogos à escravidão no Brasil
Análise do tema (Prof. Bianca Fialho) TEXTO I “Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo.” Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/ TEXTO II Considera-se trabalho realizado em condição análoga à de escravo a que resulte das seguintes situações, quer em conjunto, quer isoladamente: a submissão de trabalhador a trabalhos forçados; a submissão de trabalhador a jornada exaustiva; a sujeição de trabalhador a condições degradantes de trabalho; a restrição da locomoção do trabalhador, seja em razão de dívida contraída, seja por meio do cerceamento do uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, ou por qualquer outro meio com o fim de retê-lo no local de trabalho; a vigilância ostensiva no local de trabalho por parte do empregador ou seu preposto, com o fim de retê-lo no local de trabalho; a posse de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, por parte do empregador ou seu preposto, com o fim de retê-lo no local de trabalho. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/areas-de-atuacao/combate-ao-trabalho-escravo-e-analogo-ao-de-escravo/ TEXTO III Disponível em: https://www.comciencia.br/escravidao-contemporanea-atinge-milhoes-e-pode-ser-combatida-com-auxilio-da-tecnologia/
- A permanência do racismo no esporte brasileiro
TEXTO I Disponível em: https://sul21.com.br/imagenscharges/2014/03/latuff-marcio-chagas-e-as-curiosas-bananas-que-apareceram-na-serra-gaucha/ TEXTO II “O ano de 2021 contou com o retorno dos torcedores às arquibancadas depois das restrições ocasionadas pela pandemia de Covid-19. E, consequentemente, notou-se o aumento dos atos discriminatórios. Só no futebol, a alta de casos de racismo foi de 106% – em 2020, foram registrados 31, contra 64 de 2021. De acordo com Marcelo Carvalho, diretor do Observatório de Discriminação Racial, a conta de casos de racismo no futebol brasileiro até agosto deste ano chegou a 64. Ou seja, igualou o patamar de 2021. Há uma tendência de novo aumento para 2022.” Disponível em: https://ge.globo.com/rj/futebol/noticia/2022/08/24/casos-de-racismo-no-futebol-brasileiro-em-2022-igualam-numero-de-todo-o-ano-passado.ghtml/ TEXTO III Disponível em: https://observatorioracialfutebol.com.br/explosao-de-intolerancia/
- Desafios para a proteção da infância e da adolescência no Brasil
TEXTO I Entenda o caso ‘Lindinhas’, que fez a Netflix ser acusada de sexualizar as crianças (12/09/20) A jovem protagonista [uma menina de 11 anos], interpretada pela atriz Fathia Youssouf, vive um embate entre as descobertas de sua nova vida e as suas origens e costumes. Mas o que poderia ser mais um filme sobre diferenças culturais e as descobertas do começo da adolescência virou objeto de uma série de polêmicas. O longa, acusado de sexualizar crianças, chegou aos assuntos mais comentados no Twitter nos Estados Unidos quando estreou no catálogo da Netflix. […] O pontapé inicial foi um cartaz de divulgação, lançado pela Netflix em agosto. A imagem, que é uma reprodução de uma cena do filme, mostra o quarteto de amigas em cima de um palco, com roupas curtas, em poses que lembram movimentos da dança conhecida como twerking, com movimentos sensuais. Depois de uma primeira leva de críticas, a empresa de streaming removeu o cartaz. Com a estreia do longa, a polêmica ressurgiu e foi um dos assuntos mais comentados nas redes. Há também duas petições online, uma pedindo que a Netflix retire o longa de seu catálogo e outra que pede que as pessoas cancelem suas assinaturas. Até a publicação desta reportagem eles tinham 203 mil e 623 mil assinaturas, nesta ordem. […] a Netflix também emitiu um comunicado, afirmando que o filme se preocupa com as mesmas coisas que os escandalizam. “’Lindinhas’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem – e encorajamos qualquer pessoa que se importa com esse tema fundamental a assistir ao filme”, diz o texto oficial. [Adaptado] https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/09/entenda-o-caso-lindinhas-que-fez-a-netflix-ser-acusada-de-sexualizar-as-criancas.shtml TEXTO 02 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos de existência nesta segunda-feira, 13 de julho. Contudo, ações de assistência e proteção de crianças e adolescentes começaram no Brasil desde a época colonial com a criação da “Roda dos Enjeitados” e chegaram aos debates recentes no Congresso sobre mudanças na maioridade penal. Medidas mais recentes como aprovação da “Lei Menino Bernardo” ou “Lei da Palmada” e as eleições para conselheiros tutelares também marcam os desdobramentos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em http://www.ebc.com.br/ Acesso em 02 mai. 2016 TEXTO III A questão da maioridade penal está novamente em foco no Congresso, com a possível aprovação da redução da maioridade de 18 para 16 anos no caso de alguns crimes. A maioridade penal se refere à idade em que a pessoa passa a ter responder criminalmente como um adulto, ou seja, quando ele passa a responder ao Código Penal. Já a responsabilidade penal pode ser atribuída a jovens com idade inferior à da maioridade penal. Para essa responsabilidade, muitos países também costumam atribuir uma idade mínima. Assim, um menor de idade pode ter responsabilidade penal, mesmo sofrendo penas diferenciadas. São criados dois sistemas: um para jovens, baseado na responsabilidade penal juvenil, e outro para adultos, baseado na responsabilidade penal de adultos. A PEC 171/93, que está sendo votada na Câmara dos Deputados, estabelece que os maiores de 16 anos que cometam crimes hediondos passem a ser julgados de acordo com o Código Penal(ou seja, podem ser sujeitos às mesmas penas dos adultos). Alguns exemplos de crimes hediondos são: homicídio qualificado, estupro, extorsão e latrocínio. Disponível em: < http://www.politize.com.br/noticias/tudo-que-voce-… > Acesso em 02 mai. 2016 TEXTO IV Disponível em: < https://jbr-arquivos-online.s3.amazonaws.com/site/imagens/charges/20140610094212.jpg > Acesso em 02 mai. 2016 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- As dificuldades da formação universitária
TEXTO I TEXTO II Durante muitas décadas ingressar no ensino superior e concluir uma graduação foi o sonho de muitos jovens e adultos brasileiros. Fosse para ingressar ou ter novas oportunidades no mercado de trabalho, o número de vagas em faculdades e universidades era bastante restrito até meados dos anos 2000. Com a ampliação de programas de financiamento estudantil, como o Fies, criação do ProUni e a autorização de funcionamento para mais instituições privadas, o sonho do acesso ao ensino superior se tornou realidade para milhares de estudantes. As barreiras de acesso deixavam de ser intransponíveis. No entanto, apesar da facilitação da entrada nas IES, outro problema surgiu: as dificuldades para a formação universitária. Disponível em http://www.jornalgrandebahia.com.br/2015/07/as-dificuldades-da-formacao-universitaria-por-janguie-diniz.html (Acesso em 05/08/2015) TEXTO 3 (…) quando começamos uma faculdade vamos iniciar uma nova etapa na nossa educação. Não é a toa que o nome é Ensino Superior, em contraposição aos ensinos que vieram antes: Ensino Fundamental e Ensino Médio. Embora tudo o que veio antes tenha sido planejado para servir de base para o Ensino Superior, é comum que o aluno entre na faculdade sem ter os conhecimentos básicos para começar. Isto pode ser por ter estudado em uma escola fraca ou por não ter dado a devida atenção aos conteúdos ministrados pelos professores. Por isso, podemos citar que a primeira dificuldade é esta: a falta de base. Infelizmente, temos em nosso país um grande descaso pela educação. E, quando digo isto, não estou querendo fazer aquele tipo de crítica ao governo, aos políticos, à corrupção. O descaso é também o descaso do aluno, que não liga e nem se esforça para aprender. Quantos e quantos alunos não estudam nas melhores escolas e depois não conseguem nem passar no vestibular? De toda forma, o Ensino Superior é totalmente diferente do Ensino Médio. Se o aluno não deu muita atenção para os estudos até entrar na faculdade, terá agora à sua disposição a possibilidade de estudar a fundo uma área que gosta, ao contrário dos anos anteriores em que tinha que estudar todas as matérias. Com isso, abre-se uma oportunidade única. Se a pessoa escolheu um curso condizente com seu perfil psicológico, vai encontrar conteúdos interessantíssimos. Mas e se a dificuldade inicial não for uma dificuldade por falta de base, mas sim uma dificuldade em virtude dos próprios conteúdos serem diferentes (e superiores)? Disponível em: https://www.psicologiamsn.com/2014/04/dificuldades-no-inicio-da-faculdade-o-que-fazer.html (Acesso em 30/07/2015 ) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- A importância da prevenção aos acidentes de trabalho no Brasil
TEXTO 01 Disponível em: https://smtocupacional.com.br/canpat-2018-campanha-nacional-de-prevencao-de-acidentes-de-trabalho/ TEXTO II Número de acidentes de trabalho no Brasil segue alto No Brasil, a cada minuto que passa, um trabalhador sofre um acidente enquanto desempenha as funções para as quais foi contratado. Em 2018, a Previdência Social registrou 576.951 acidentes de trabalho, mas essa marca abrange apenas os empregados com carteira assinada, já que a definição legal de acidente de trabalho se restringe à ocorrências que envolvem os segurados do Regime Geral de Previdência Social. Porém, um estudo realizado pela Fundacentro – fundação ligada ao Ministério da Economia especializada na pesquisa sobre questões de segurança do trabalho – estima que, se forem considerados os trabalhadores informais e os autônomos, esse número pode ser até sete vezes maior, se aproximando de 4 milhões de acidentados todos os anos. A incidência dos acidentes de trabalho, ou seja, o número de trabalhadores acidentados em relação ao total de trabalhadores assusta ainda mais. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), monitorado pelo Ministério da Economia, contabilizou cerca de 38 milhões de empregados formais no final de 2018. Ao confrontar esses dados com o número de acidentes, chegamos a uma relação de 15 mil casos para cada milhão de trabalhadores. Para se ter uma ideia do que isso representa, na Itália, um dos países mais afetados pela pandemia de Covid-19, a incidência da doença na população foi de aproximadamente 3 mil pessoas infectadas para cada milhão de habitantes. Isto é, se os acidentes de trabalho no Brasil fossem uma doença infecciosa, sua capacidade de contágio seria cinco vezes maior do que a do coronavírus. Mesmo dentre os empregados formais, a subnotificação é um problema. Em aproximadamente 18% dos casos, o documento oficial de registro do acidente (Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT) não é emitido, e a informação só chega ao conhecimento da Previdência via sistema de saúde, prejudicando a apuração de detalhes da ocorrência e a tipificação do acidente. No Brasil, equiparam-se ao acidente típico de trabalho (aquele ocorrido no exercício das suas funções), para fins previdenciários, o acidente sofrido pelo trabalhador no trajeto da sua residência até o trabalho e as doenças desencadeadas pelo desempenho das suas atividades. Em 2018, os acidentes típicos representaram 62% do total das ocorrências, os acidentes de trajeto corresponderam a 19% e as doenças do trabalho a outros 2%, sendo que 17% dos casos não tiveram CAT registrada. Disponível em: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/305976 (Adaptado) TEXTO III Disponível em: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/3059767 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- Abandono de incapaz em questão no Brasil
TEXTO I Disponível em: https://amandanonn.wordpress.com/2013/03/05/cp-art-133-abandono-de-incapaz/ TEXTO II Pais e mães que precisam sair de casa e acabam deixando o filho menor de 18 anos sozinho em casa devem ficar atentos à lei. Abandono de incapaz é uma lei prevista no artigo 133 do Código Penal, que consiste em abandonar uma pessoa que está sob seu cuidado, guarda ou vigilância, por qualquer motivo. Em entrevista ao NETV 1ª edição, a delegada Kelly Cristina Luna, da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA), explicou que o crime não está relacionado à idade, mas à capacidade psíquica e motora do indivíduo de se defender de algum risco decorrente do abandono. “Pode ser um idoso, deficiente físico ou mental e uma criança”, afirmou. “O abandono só pode ser cometido por alguém que ficou com a obrigação de garantir os cuidados para aquela pessoa”, reforça. A delegada disse ainda que os casos mais freqüentes que chegam à delegacia especializada são de pais que deixam seus filhos em casa, a sós. “A grande maioria são decorrentes de pais que deixam principalmente seus filhos, crianças, sozinhos para se divertirem de noite e só chegam no dia seguinte”, completou. A pena varia de seis meses a três anos de prisão. “No decorrer do processo, se o juiz entender a gravidade desse abandono ou entender que os pais não têm como ter responsabilidade de seus filhos, pode-se determinar a perda da guarda”, concluiu. Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/10/delegada-da-dpca-explica-o-que-e-o-crime-de-abandono-de-incapaz.html (Adaptado) TEXTO III Disponível em: https://www.facebook.com/SenadoFederal/photos/abandono-de-incapaz-%C3%A9-crimeconhe%C3%A7a-o-c%C3%B3digo-penal-httpbitly1puipgg/1414774011871783 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Profª. Bianca Amorim UseRedação
- Desafios no combate ao abuso sexual infantil no Brasil
TEXTO I A realidade da infância e da adolescência no Brasil exige que tenhamos atitudes firmes e responsáveis. Nós escolhemos qual será nossa postura diante da violência cometida contra crianças e adolescentes. O abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes precisa acabar! Pais e educadores são os principais agentes de proteção às crianças. O abuso sexual é uma triste realidade que ocorre em todas as classes sociais, religiões, independente do nível de escolaridade, dos analfabetos aos doutores. Infelizmente é muito difícil de ser descoberto. Mas, afinal o que é abuso sexual? É todo o ato ou brincadeira sexual, relação hetero ou homossexual, em que o agressor (adulto) tenha mais consciência do que a criança ou do que o adolescente sobre o que está fazendo. A intenção é estimular a criança ou o adolescente sexualmente, bem como utilizá-las para obtenção de satisfação sexual do abusador. Estas práticas eróticas e sexuais são impostas à criança ou adolescente por meio da violência física, de ameaças ou de induções de sua vontade. (FIOCRUZ/ENS/CLAVES, 1994 – texto adaptado). Disponível em: http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/Cartilha-abuso.pdf (Adaptado). TEXTO II Ela recebeu a ligação de uma pessoa – que não pode ser identificada para preservar o anonimato garantido pelo serviço – dizendo que, ao trocar a fralda da criança, encontrou seu órgão genital machucado e com pus. Segundo o relato, a menina estava sendo abusada pelo padrasto, e a mãe não fazia nada porque não queria que o marido fosse preso. Camilla anotou todos os detalhes sobre a vítima – nome, onde morava, informações sobre a família – e o caso foi encaminhado à polícia do Estado para ser apurado. Mas é impossível descobrir, de forma organizada e sistemática, o destino de denúncias graves como a relatada pela atendente. A falta de dados centralizados prejudica o combate – já que o primeiro passo para criação de políticas públicas contra o crime é saber o tamanho do problema, como ele costuma acontecer, se há maior ocorrência em determinados Estados e que questões, em alguns casos culturais, precisam ser combatidas em busca de uma solução. Ele defende que o poder público tenha um sistema exclusivo para monitoramento de abuso sexual infantil a exemplo do que ocorre em países como os Estados Unidos e o Reino Unido. Em terreno britânico, os números divulgados por diversas entidades governamentais são reunidos pela NSPCC (sigla em inglês para Sociedade Nacional para a Prevenção de Crueldade contra Crianças). Nos EUA, diversas entidades reúnem esse tipo de informação. O Departamento de Saúde federal tem um escritório específico de cuidado às crianças que publica relatórios periódicos. No Brasil, a primeira pergunta sem resposta diz respeito ao total de denúncias de violência sexual contra crianças que chegam a diferentes autoridades. Elas podem chegar a delegacias de polícia (especializadas ou não), ir direto ao Ministério Público, a conselhos tutelares ou a Varas de Infância e da Juventude. Casos envolvendo crimes virtuais são investigados pela Polícia Federal. Não há números consolidados de número de denúncias feitas no país todo por nenhum desses caminhos. As suspeitas também podem chegar pelo Disque-Denúncia e serem encaminhadas a algum desses outros canais. A segunda lacuna é com os dados sobre o que aconteceu com as denúncias que chegaram por esse caminho. As suspeitas são passadas individualmente para serem investigadas pelas polícias estaduais ou por outras autoridades. Todos os casos são repassados e, em tese, investigados. Mas como não há uma regra que obrigue quem recebeu as denúncias a dar retorno, os feedbacks que chegam são poucos. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil TEXTO III TEXTO IV A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação
- Os desafios da formação de professores no Brasil
TEXTO I Disponível em: http://www.tribunadainternet.com.br/charge-do-duke-1859/ TEXTO II Em análise feita pelo documento Profissão Professor na América Latina, lançado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cálculos baseados no ENADE 2008 revelaram que cerca de 20% dos estudantes de pedagogia escolheram a carreira como alternativa, caso não conseguissem outro emprego. Em 2014, esse cenário mudou (caiu para 6,8% no total), mas se somado a outras razões como falta de condições financeiras para cursar outra graduação ou influência familiar, o número chega a 15% do total. Os dados citados acima trazem uma primeira reflexão: Quem são os jovens atraídos para a carreira de docente? “Percebemos que muitos alunos que vão se tornar os professores do futuro possuem baixo desempenho no Ensino Médio. 70% dos alunos que cursam Pedagogia têm nota abaixo da média do Enem”, afirma Ivan Gontijo, responsável pela coordenação de projetos na ONG Todos pela Educação. Na contramão deste cenário, os países melhor classificados no PISA estão trilhando o caminho de valorização da profissão e exigindo excelência acadêmica de quem quer se formar professor. Diante da realidade brasileira, políticas como incentivo e bolsas de estudos para alunos de alto desempenho cursarem a formação inicial em carreiras docentes são exemplos de caminhos possíveis para atrair e qualificar os novos profissionais. Disponível em: http://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/os-desafios-para-a-formacao-de-professores-no-brasil/ (Adaptado) TEXTO III O PNE (Plano Nacional de Educação) dedica quatro de suas 20 metas aos professores: prevê formação inicial, formação continuada, valorização do profissional e plano de carreira. Para que se tenha uma dimensão do trabalho que o país tem pela frente, entre os 2,2 milhões de docentes que atuam na educação básica do país, 24% não possuem a formação adequada, conforme dados do Censo Escolar 2014. “Se nós não cuidarmos dos professores da educação básica, estamos fadados a continuar tendo dados educacionais de baixo nível”, afirma a pesquisadora Bernardete Gatti, vice-presidente da Fundação Carlos Chagas. O cenário contrasta com a meta número 15 do PNE, que prevê que todos os professores da educação básica tenham formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área em que atuam. Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a formação inicial no país ainda é muito frágil. “Ela é insuficiente em relação às demandas das próprias leis brasileiras”, afirma. Cara explica que para se aproximar das metas é preciso começar a tratar o plano como prioridade. Dentro das medidas adotadas no primeiro ano de vigência do PNE, em julho de 2015, foram divulgadas as novas diretrizes para a formação de professores, elaboradas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). O documento aumenta o tempo mínimo de formação para os cursos de licenciatura, que passam de 2.800 para 3.200 horas. Além disso, os cursos deverão contar com mais atividades práticas, aproximando os futuros professores do cotidiano da escola. Disponível em: https://porvir.org/desafios-caminhos-para-formacao-de-professores-brasil/ (Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Prof. Gabriel Rocha UseRedação















